
Em pesquisa recente publicada por pesquisadores búlgaros, foram determinados os fatores de risco associadas ao treinamento de lutas, em especial da Luta Olímpica.
Cento e vinte atletas (masculino e feminino) com idade média de 18 a 26,5 anos foram recrutados. Foram "levantadas" informações sobre lesões crônicas, lesões mais recentes relacionadas com a Luta, bem como tratamentos, histórico de treinamento e conscientização de estratégias de prevenção de lesões.
Resultados
Os resultados indicaram que 45,8% dos lutadores sofreu lesão nos últimos seis meses. A maioria dos lutadores (52,5%) relatou ter sido afetado por lesões crônicas no momento da pesquisa. A idade de início de lesões relacionadas com a Luta surgiu em média entre 15 e 17 anos. O joelho e o tornozelo foram os locais mais comuns de lesão (35%). Braços, ombros e mãos foram responsáveis por 20% das lesões. A maioria dos participantes (82%) que necessitou de tratamento consultou um fisioterapeuta. Dois dos mais pronunciados fatores de risco de lesões foram: 1) Excessivo volume de treinamento (mais de 8 horas de formação por semana); 2) Metodologia de treinamento adotada.
Conclusões
Segundo os cientistas, um limiar de treinamento individual pode ser determinado para os lutadores, que se for ultrapassado, aumentaria proporcionalmente o risco de lesões.
Na Luta Olímpica estilo Livre essas lesões afetam mais o joelho e o tornozelo. Também ressaltaram que a carga de treinamento bem planejada semanalmente pode reduzir as lesões. Por fim, destacaram que fisioterapeutas em conjunto com os técnicos têm um papel crucial no desenvolvimento deste programa de formação e prevenção.
Leandro Paiva
Fonte: S Stanev;, E Dimitrova. Training risk factors associated with wrestling injury. Br J Sports Med Volume, v.45, n.2, 2011.
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